Eu também vou reclamar
Uma coisa que já fiz muito (mas tenho feito cada vez menos, graças a Deus) é criticar. Não digo sugerir, apontar pontos a serem melhorados, a famosa crítica construtiva, mas aquela crítica pessimista, próxima da reclamação. O que me ajudou a sair da posição da pessoa que coloca defeito em tudo foi a psicoterapia. Me percebi uma pessoa amarga, excessivamente crítica e frustrada, pois as coisas não eram como eu queria. A mudança é construída diariamente e nunca termina.
Quando adolescente, me acahndo muito mais sábia do que realmente era (adolescente, né?) julgava as pessoas pelo gosto musical. Pra mim, existiam os estilos e artistas das "pessoas cultas" e das "não cultas". Esse pensamento é triste e limitador, admito, mas era assim que eu pensava durante um tempo. Acontece que as pessoas são complexas e nunca fazem ou gostam de uma coisa só. Eu gosto de Anitta e de Edith Piaf, do filme Procurando Nemo e de filme de terror, de ler e dançar. Ao ler esse texto, muitos dirão: mas existem artistas e lixos da indústria musical que não tem a menor qualidade... Que Freddy Mercury cantava muito melhor que a Pablo Vittar.
Sim, o mundo é muito grande e existem infinitas possibilidades, mas ao invés de criticar algo que não te agrada, já pensou em canalizar essa energia para procurar algo que você goste? Certamente você conhecerá coisas novas e não ofenderá ninguém.
Também existe o movimento "já que tá ruim pra mim, vai ficar ruim pra todo mundo". Não digo que isso seja um comportamento intencional, muitas vezes é inconsciente, mas estar sempre mal humorado e queixando é sinal de que algo não vai bem e precisa de mudanças. Não se compare, nem procure o motivo do sucesso dos outros. Foque em você e nas mudanças que precisa fazer para alcançar seus objetivos. Não tenho pretendo escrever um livro de auto ajuda, apenas resolvi compartilhar algo que tem sido bom pra mim e pode ser útil pra você também.
Abraço!
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