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Mostrando postagens de maio, 2016

O quarto de Jack

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Essa última semana foi punk. Luto na família, tristeza profunda pela violência que parece não ter limites, descrença com a situação política do país e um resfriado pra acabar com qualquer resquício de ânimo que eu ainda tivesse. Como os planos de passear no final de semana arruinados, o jeito foi ficar em casa para me recuperar e ajeitar as coisas por aqui. Mas tudo na vida tem seu lado positivo, mesmo quando as coisas parecem sem solução. É exatamente sobre isso que se trata o filme o quarto de Jack (Room, 2015). Sinopse:  Joy (Brie Larson) e seu filho Jack (Jacob Tremblay) vivem isolados em um quarto. O único contato que ambos têm com o mundo exterior é a visita periódica do Velho Nick (Sean Bridgers), que os mantém em cativeiro. Joy faz o possível para tornar suportável a vida no local, mas não vê a hora de deixá-lo. Para tanto, elabora um plano em que, com a ajuda do filho, poderá enganar Nick e retornar à realidade. Joy consegue transformar o quarto em um mundo

É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã...

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A vida anda corrida. Talvez o ritmo frenético de cuidar de duas crianças pequenas e manter a vida doméstica minimamente organizada estejam contribuindo pra esse sentimento de que o tempo está voando.  Planejo passar os momentos finais do dia curtindo meus amados, mas na maioria das vezes, já estamos tão cansados que adormecemos sem perceber. É uma fase, eu sei. Mas gostaria de ter mais tempo ao lado dos que amo. Mais tempo antes que meus pequenos cresçam, mais tempo antes que o feriado termine e que o passeio e as brincadeiras dêem lugar a rotina massacrante. A vida é um sopro e às vezes termina sem que tenhamos tido tempo pra aquele telefonema ou pra aquele reencontro que estamos planejando há tempos. Hoje eu gostaria de ter mais tempo...

Envelheço na cidade

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Sempre gostei de fazer aniversário. Receber Abraços, telefonemas e mensagem me alegram e fazem sentir especial. Geralmente celebro com a família e amigos. Mesmo sendo uma dia agradável, existe uma certa ansiedade no ar. Acabo criando expectativa em relação a quem irá lembrar de me felicitar ou virá na comemoração. Esse foi meu primeiro aniversário como mãe de duas crianças. Não criei expectativas. Apenas aproveitei o dia. Li cada mensagem carinhosa com satisfação, almocei com minha família e passeamos com os meninos no parque. Senti profunda alegria de ver meu pequeno se divertindo, mas também uma pontinha de nostalgia ao pensar que não muito tempo atrás a criança era eu e que logo eles não serão mais crianças também. Fiquei feliz com cada palavra e demonstração de afeto que recebi ontem, mas também fiquei com o coração pequenininho de saudade e vontade de reencontrar pessoas tão amadas que estão distantes ou que não vejo a algum tempo. Como diria Zeca Baleiro: "A saudade é pre